Click Ciência entrevista o Grupo RIHS

(2010) Habilidades Sociais, diversidade e inclusão

Entrevista concedida ao site Click Ciência, em 03/02.

Ações educativas sem julgamentos preconceituosos, que promovam o respeito ao “diferente” e ajudem na formação de cidadãos tolerantes são possíveis e devem ser colocadas em prática

Na vida cotidiana, os processos de comparação e discriminação estão sempre presentes. Desde a infância aprendemos a comparar e a separar o grande do pequeno, o bonito do feio, o certo do errado, o normal do anormal. Mesmo o sábio poeta Fernando Pessoa já tendo dito que “nada sabemos da alma, senão da nossa; as dos outros são olhares, são gestos, são palavras, com a suposição de qualquer semelhança [ou diferença] no fundo”, julgamentos discriminatórios fazem parte do dia-a-dia de crianças e adultos.

“Primeiramente, é preciso aceitar que a discriminação, qualquer que seja ela, é aprendida. Ninguém nasce supondo que é ‘normal’, melhor ou inferior em relação a outros indivíduos”, afirma Zilda Del Prette, professora do Programa de Pós-Graduação em Educação Especial e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Desta forma, “é importante que na escola, principal fonte formadora de cidadãos, as crianças sejam ensinadas a respeitar as diferenças e a superar preconceitos que levam a julgamentos errados e a conflitos dentro e fora da sala de aula”, continua ela.

Entrevista completa em: http://www.clickciencia.ufscar.br/portal/edicao20/materia1_detalhe.php